sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

MINI-ENTREVISTA COM LUIZ ANTONIO


LUIZ ANTONIO É O CRIADOR E INCENTIVADOR DO CRESCENTE GRUPO PEDAL FDS E FERIADOS
UM GRUPO DE PEDAL DE SUCESSO NO RIO!

       1) Quem é você?

Minha origem já começa da escolha do meu nome. Ainda no ventre, minha mãe decidiu por Luiz Antônio. Uma homenagem a um médico de Natal – RN; uma pessoa especial, pois ele era dedicado demais, não tinha horário e quando a pessoa era humilde e não podia pagar ele atendia da mesma forma e eficiência dos que podiam, e estas pessoas ainda eram medicadas com remédios comprados por ele.


  

2) Qual o seu envolvimento com a mobilidade ativa (bicicleta, no seu caso)?

Já tive grupo e odiei esse negócio de hierarquia, mas foi bom para aprender sobre vários aspectos e um lema eu desenvolvi com os eventos: “todos saem e todos chegam” e com segurança, afinal “em cima de uma bicicleta vai uma vida”.  Ajudei a reparar furos de pneus, esperar os mais lentos e rir no final com tudo aquilo. Foi importante!
E ao longo dos eventos eu via então vários grupos pedalando e se encontrando, mas sentia que faltava a interação entre eles, era mal divulgado ou não propagado de forma ampla, sei lá ...
Foi aí que surgiu a idéia de criar na rede social o PEDAL FDS e FERIADOS – Divulgação dos eventos e com isso a interação entre grupos.
Ufa! Consegui assim enfim juntar a “zona sul com a zona norte” e com isso “misturar” tudo.  Baixada, Niterói, São Gonçalo, região serrana, região dos lagos, atletas de competição com atletas amadores está o maior barato isso até hoje (risos). Cada dia mais e mais pessoas se chegando e pedalando em outras cidades, em outros municípios... a interação aconteceu! “Bicicleta: saúde, conhecer novos lugares e fazer novas amizades
Consegui com isso acesso a Fecierj e o Cláudio que é show, me ajudou a elaborar o evento “um dia sem carro” junto com a prefeitura de Saquarema. Caraca. Evento macro e um desafio, afinal queria conhecer os ciclistas da região e criar a interação entre a região dos lagos. E graças a Deus isso foi possível, o evento foi top. Hoje existe um grupo de pedal por lá (pedal Saquá) e já vamos para o ano III...  É a bicicleta abrindo portas e tornando importante divulgar o uso dela e exigindo respeito dos motoristas.
A interação região dos lagos foi tanta que hoje sou casado com uma ciclista de Cabo Frio e uma mulher que usa a bicicleta por lá no dia-a-dia: trabalho x casa x mercado x igreja e etc... Participa de eventos de outros grupos aos finais de semana e feriados e a Maria José Fialho é fechamento na questão da solidariedade. E Esse é o nosso projeto hoje: pedalar e juntar pessoas que amam ajudar o próximo, pois o “pouco de um é muito para quem precisa”  (Este mês conseguimos doar uma bike para um trabalhador na cidade de Araruama e algumas cestas básicas de alimentos).



 3) O que você faria para melhorar a mobilidade ativa na cidade? 

Eu tenho uma visão um pouco de ciclo-ativista e quando eu pedalo na ciclovia da zona sul, ou em Niterói ou em vários outros lugares que possuem estrutura para o pedal, eu fico imaginando como foi a “luta” de antigos ciclistas ativistas x governo para essas conquistas.
Assim como foi importante eu participar da liberação do metrô e dos trens em dias de semana após as 21hs e livres aos Sábados e Domingos. Foi emocionante demais! Olha a interação novamente aí!
Ou seja, ainda falta muita coisa eu sei, e talvez ajudar a unir os grupos em uma associação seja o recomeço de melhorias para o Rio de Janeiro; e como urgência precisamos criar um programa de educação no trânsito e levá-lo para as escolas e autoescolas.   

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